Adilson Mariano sempre lutou contra o monopólio do transporte coletivo
de Joinville. Este é um serviço público e, por isso, sua exploração pode ser
concedida a empresas privadas ou administrada pelo próprio poder público.
Mariano defende a segunda opção, pois acredita que os joinvilenses teriam um
transporte de mais qualidade e bem mais barato. Isso porque o objetivo final
não seria o lucro dos empresários, mas o atendimento à população.
Desde que Mariano foi eleito vereador pela primeira vez, em 2001, apoiou
todas as manifestações contra os sucessivos aumentos de tarifa. Ele apresentou
projetos pedindo o passe livre para estudantes, gratuidade para idosos entre 60
e 65 anos, solicitando que os ônibus com mais de cinco anos de uso fossem
doados à prefeitura – já que o valor dos veículos é incluso na tarifa. Também
fez um projeto pedindo uma linha de ônibus que passasse de graça pela
prefeitura, câmara de vereadores e fórum. Além disso, questionou na Câmara a
legalidade da atual concessão, já que as empresas Gidion e Transtusa nunca
passaram por licitação. Infelizmente, a maior parte destes projetos não foi
aceito pelos outros vereadores. O único aprovado e sancionado, que instituía a
gratuidade aos idosos, foi derrubado na justiça pelas empresas.
Plebiscito por empresa pública
Pensando na criação de uma empresa pública de transporte para Joinville,
em 2012 Mariano apresentou um projeto que regulamenta a realização de
plebiscitos e referendos na cidade. Paralelo a isso, fez outro, pedindo um
plebiscito para que a população possa escolher o modelo de transporte que
deseja. Estes projetos ainda não foram votados.
No ano passado, o governo anunciou que pretende abrir licitação, para
legalizar a situação do transporte em Joinville, mas Mariano acredita que
apenas isso não irá resolver a situação. O transporte será entregue às mesmas
ou novas empresas privadas, a lógica do lucro vai continuar e para o povo nada
mudará.
Por isso, ao lado de diversos movimentos sociais, estudantis, sindicatos
e associações de moradores, ele vem exigindo a realização de audiências
públicas nos bairros e do plebiscito.
Capa de Facebook utilizada pelos apoiadores de Adilson Mariano 13670 |